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E muitas, muitas alegrias!!!
PARABÉNS Groove your Soul!!!
O meu querido blogue faz hoje 1 ano de existência! Sim, este
blogue, que já é parte de mim e me proporcionou, ao longo deste ano, um sem-fim de boas experiências, boas sensações e, acima de tudo, boa MÚSICA!
Parabéns Groove your Soul! Continua a crescer e a fazer-me
feliz!!! :)
Mas hoje este post
vai ser 2 em 1! Além da celebração do primeiro aniversário do Groove your
Soul, temos também a crítica ao concerto de John Legend, a qual sai já de
seguida!
Pois bem… gostava de vos poder dizer que ontem saí do
estádio do Parque dos Poetas com a “alma cheia”, como habitualmente costumo
dizer… pois é, gostava muito, mas não consigo!
É bem verdade que tinha as expectativas muito altas para este
concerto (talvez demasiado altas)… bem como é verdade que um estádio, já por
si, amplo, e o facto de eu não estar perto do palco (nem perto disso), podem ter
influenciado negativamente o meu grau de satisfação relativamente ao concerto.
Tudo isto é verdade e tento agarrar-me a estes factores a todo o custo para justificar o meu “descontentamento”. Mas, no meu íntimo, eu sei bem qual é a verdadeira verdade… faltou ALMA àquele concerto!
Tudo isto é verdade e tento agarrar-me a estes factores a todo o custo para justificar o meu “descontentamento”. Mas, no meu íntimo, eu sei bem qual é a verdadeira verdade… faltou ALMA àquele concerto!
Confesso que, embora adore John Legend e ame a sua voz de
morte - aquela voz linda, sensual, quente, poderosa - no final do concerto só me
apetecia bater-lhe! Fiquei mesmo chateada porque sei que ele poderia ter-nos
dado mais, bem mais!
Eu não sei o que é que um fã de heavy metal procura quando
vai a um concerto, se é a intensidade do som, da voz do cantor, a batida de determinado instrumento...
enfim, não sei. Mas sim sei o que um fã de soul espera quando vai a um
concerto! Espera receber calor, alma, sentimento, paixão, entrega! Espera que o cantor
sinta tudo isso nas suas músicas e que o transmita ao público, quer na sua voz,
quer no seu corpo, quer nas suas palavras! E espera que se gere uma empatia,
uma cumplicidade, uma comunhão entre ambos, originada por um propósito comum –
o amor pela música.
Pode parecer algo idílico dito assim, mas eu senti-o em Maio
com José James, em Março com Cody Chesnutt e no ano passado com Erykah Badu, mas não o senti ontem com John
Legend.
Ok, não podemos negar que ele cantou as suas canções sem
desafinar uma nota, naquela voz maravilhosa que enche qualquer estádio deste
mundo. Contudo, limitou-se apenas a fazer isso, a cantar as suas canções e,
digo-vos sinceramente, de forma muito “formatada”. É caso para se dizer –
cantou, mas não encantou.
Ao todo, percorreu os seus 3 álbuns, mais o novo que aí vem,
cantando um total de 25 temas, num concerto de 1:45h, aproximadamente. É claro
que sabe bem ouvir todos os seus hits… mas, sinceramente, preferia ter ouvido,
por exemplo, apenas 15 músicas e que estas tivessem mais… conteúdo. Que não
fossem cantadas “de rajada”, umas atrás das outras, de forma muito similar à que
podemos ouvir nos seus CDs. Já para não falar que ele praticamente não
interagiu com o público. Já íamos na 6ª música e eu, preocupada, pergunto-me:
“Mas quando é que ele começa a falar connosco??”.
Gostava de ter sido surpreendida com versões mais arrojadas, mais alargadas ou, simplesmente, com jams do cantor e/ou da banda. Ok, talvez o seu tipo de música não seja o mais propício a isso... mas não sei, faltou sal, pimenta àquele concerto!
Gostava que ele tivesse improvisado, que se tivesse metido connosco, nos tivesse picado, puxado por nós… gostava de ter sentido que ele se estava a divertir com o concerto, grooving with himself… mas não, infelizmente não senti nada disso. Achei pobre a maioria das interpretações que fez das suas músicas (para não falar dos covers) e quase nem dei pela banda que o acompanhou. Realmente, o que me restou daquela noite foi mesmo, a sua voz.
Gostava de ter sido surpreendida com versões mais arrojadas, mais alargadas ou, simplesmente, com jams do cantor e/ou da banda. Ok, talvez o seu tipo de música não seja o mais propício a isso... mas não sei, faltou sal, pimenta àquele concerto!
Gostava que ele tivesse improvisado, que se tivesse metido connosco, nos tivesse picado, puxado por nós… gostava de ter sentido que ele se estava a divertir com o concerto, grooving with himself… mas não, infelizmente não senti nada disso. Achei pobre a maioria das interpretações que fez das suas músicas (para não falar dos covers) e quase nem dei pela banda que o acompanhou. Realmente, o que me restou daquela noite foi mesmo, a sua voz.
A abrir o concerto o tema, “Used to Love U”, o qual deixou o
público todo de pé, mas não por muito tempo. Logo de seguida, “Made to Love”,
do seu novo álbum a sair em Setembro e do qual cantou mais 5 temas: “Tonight”, “The
Beginning”, “Who Do We Think We Are” e “All of Me”. Esta última foi o único
momento da noite em que me arrepiei, pois não conhecia o tema e adorei tanto a
letra, como a melodia da canção.
Dos seus anteriores trabalhos: “Alright”, “I Can Change”, “Let’s
Get Lifted”, “Number One”, “So High”, “Again”, “Save Room”, “PDA”, “Good
Morning”, “Green Light”, “Everybody knows” e a minha querida “Slow Dance”, na qual,
tal como eu esperava, pude sentir um fiozinho do groove de John Legend. Seria inconcebível se assim não fosse nesta canção!
Fora os seus discos, ouvimos ainda o tema da BSO do filme “Django”
– “Who Did That to You” e ainda, “Wake Up”, do seu projecto com os The Roots. Quanto
a covers, cantou “Dancin' In The Dark”
(Bruce Springsteen), numa versão mais slow,
que até gostei; “Light My Fire” (Doors), "I Want You" (Beatles) e “Bridge Over Troubled Water” (Simon & Garfunkel).
Para o encore, “Ordinary People” e “Stay With
You”.
John, por tudo isto, e como ontem nos pediste para voltar, eu espero bem que voltes depressa e que, da próxima vez, aqueças a minha alma e a preenchas como ontem não o fizeste. Até lá, ser-te-ei fiel, pois adoro a tua música e é um prazer tremendo ouvir a tua voz, tal como ontem o foi… mas, de ti, quero mais, espero mais, sei que podes dar mais!
E agora, para celebrar este dia, aqui vai a novidade que vos prometi anunciar…
… então é assim…
… o Groove your Soul…
… vai ter…
... um programa de RÁDIO!!! :)))
Pois é, para culminar este ano que foi tão rico em novas
experiências, novos conhecimentos e novos desafios para mim, eis que surge o
maior de todos eles - a oportunidade de aprender e enveredar neste mundo da
rádio! Um mundo que tanto me fascina e cuja função é das coisas que mais prazer me dá
fazer na vida – partilhar música!
O programa chamar-se-á, tal como o blogue, Groove your Soul, e irá passar na Rádio Autónoma (rádio da Universidade Autónoma de Lisboa) ainda
com o dia e a hora a definir, mas com previsão para arrancar em Setembro.
No programa irei passar uma hora de música, dando algumas
informações relativamente às mesmas e aos seus intérpretes, fazendo referência
também ao blogue. A ideia é estabelecer uma ligação entre ambos: blogue e
programa de rádio.
A música a passar será dentro do registo do blogue (soul, r&b e hip hop), sendo que o meu objectivo é passar a maior variedade possível dentro destes estilos, dos mais diversos artistas, desde os anos 60 até à actualidade!
A música a passar será dentro do registo do blogue (soul, r&b e hip hop), sendo que o meu objectivo é passar a maior variedade possível dentro destes estilos, dos mais diversos artistas, desde os anos 60 até à actualidade!
A emissão da rádio é online, pelo que poderão seguir o
programa no momento da emissão ou mediante os respectivos podcasts, que serão
disponibilizados aqui no blogue, na sua página do facebook e no site da Rádio Autónoma. Os podcasts
ficarão também disponíveis para download, pelo que não há desculpas para não
ouvir o programa e poderão fazê-lo as vezes que quiserem, a qualquer hora! :P
Como devem calcular, estou super entusiasmada com esta
oportunidade! Não só pela aprendizagem mas, essencialmente, pelo prazer que
terei em partilhar convosco esta música que tanto amo! A selecção das playlists
tem sido uma dor de cabeça muito boa para mim, pois é com imenso carinho que
partilho convosco estas músicas que fazem parte dos meus dias, das minhas noites, da minha vida.
Espero que gostem e, como é óbvio, agradeço (e preciso de!) o vosso feedback, por forma a poder melhorar e evoluir a cada dia!
Assim que tiver mais detalhes sobre o programa irei informar
aqui.
Até lá, PARABÉNS ao Groove your Soul!!!
Infelizmente tendo a concordar contigo... Demasiado formatado e com os temas a saírem uns atrás dos outros...sem um solo, sem nada fora do esquema...
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